sábado, 14 de agosto de 2010

que seja ALMA!

Falando das flores me lembrei que
Como uma rosa, posso ter os espinhos que vão te machucar.

Mesmo que a lágrima percorra tua face só por uma vez,
Eu vou te machucar!

E toda angústia causada, tão futilmente,
por nossas brigas, passará de gélida a hálito quente
como o suspirar de um bebê.
Você que não admite, eu que não aceito a omissão!

Meu devaneio faz-se de mim morada indeterminada.
Ao ver tantos livros, tantos poetas escrevendo um caso ao acaso,
lembrei que dói o meu peito por não ter aqui, e agora
aqueles que fizeram forte e ajudaram-me a escrever as melhores estrofes da minha história.
O fio da meada, o beat da beata, times and times.
Meus olhos que ardem afrontando o sono que pesa como o mundo em minhas costas.

O Achar demais, de coisas tão pequenas, engrandece aquilo que ora é o sopro nas narinas do homem, ora tão invisível e perceptível quanto o vento, que seja ALMA!

Falando das flores, senti Le Parfum
Da rosa que vestiu-se com o vermelho do teu sangue,
E mesmo que não sendo eu,

Te Machucou!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Até o Acaso

Descobri que o Acaso
pode ser um ponto de encontro,
qualquer parte que me toca ou
o caminho que me leva
Até você!

Todas essas casualidades
tão silenciadas pela minha displicência
Traduzem o idioma do qual
poucas palavras aprendi.

Amor...

Batimentos já pela garganta,
o desequilíbrio que me toma e
a vontade de tornar o toque Real
Outra vez...

Meus movimentos perdem-se
por mera distração, no
Vão do tempo
Que já passou.
Se foi...
E agora?

Até o Acaso!