sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Naquela Estação

Minha falta de
coragem
sobrepôs a vontade escondida.
(Naquela Estação)
Meu ego falava alto,
pausadamente. Procurava,
em meio aos desfarces, uma
saída para explicações.
E você veio, em passos
palavras com todo o cuidado.
Me deixe! Digo...
Perdia a razão ao perceber a
decepção, alheia, pela minhas contradições.
Impossível entender!
Me entender em circuntâncias vulneráveis,
onde o sexo é frágil às palavras e,
a música calma e lenta!

Impossível entender! Pelo menos por
agora que, não busquei recaídas e,
Calei-me o Ego!

sábado, 16 de outubro de 2010

Tecendo meus 'Ais'

De nada me valem as recaídas
naquilo que já se pôs à conta e,
foi pago pela vontade do Não Voltar Atrás!

E, me contradigo de imediato, por
deixar-me viver essas horar massantes,
de Gargalhadas presas, olhos fixos em pensamentos.

Irrefutável mágoa doce!
Daquelas que só conhece quem amou
uma vez, ou que, em algum momento da vida,
descobriu que a Terra do Nunca, nunca existiu.

Por hora, todo esse calor meio doloroso
no peito, some com uma bela Gargalhada.
Continuo a tecer meus "ais", escrevendo nas
entrelinhas do subentendido!

Carpe Diem.

sábado, 9 de outubro de 2010

Cazuza(mor)

Todo amor que houver nessa vida
darei-lhe sem pudor.
E, como sempre, não sei explicar a gostosa
sensação do sol, vazando pelas frestas e esquentando-nos
a pele
Numa manhã onde acordam as almas, cansadas,
da noite que não sessou.

O gosto do beijo, o desenho nas costas
e o calor desmedido explicando que, um mais um
continua sendo um só.

E talvez, nada mais gostoso que
ter a cabeça sobre teu ombro, tua
voz a me falar:
- Eu tenho a sorte de um amor tranquilo!

Digo 'talvez', por lembrar-me do
inferno e céu que faz teu amor
das minhas noites, sem pudor, artistas no nosso convívio.

Sem monotonia.