quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Café e [ego]

Falar do próprio Ego me dá calor!
Tenho a leve impressão de que fico corada e quente, a queimar as bochechas.
Esses excessos de timidez me vêm ora quando vejo muita gente no mesmo espaço, na frequência dos dias, ora quando já comi três sonhos e peço mais um ao Seu João.

Dou meias voltas, me perco ao falar do [eu]. Que era afinal?

EGO, prossigo meu realejo!

Dia desses, por desilusão amorosa, resolvi trocar a ordem dos ponteiros. Percebi que seguir em sentido horário não há futuro, apenas retrocessos, como diz  minha mãe. Rasguei as cartas, apaguei textos em dispositivos móveis e expirei o peso na consciência!

É tão melhor, mais leve e macio não se preocupar com apenas um olhar se temos a diversidade aos milhares por aí. Larguei de mão!

Daria uns vinténs agora por um Café, um jornal e uma poltrona para afundar e esquecer das horas. Quiçá pensaria, não, não pensaria...isto me dá trabalho e causa-me dores no perfil. Vou mesmo viver ao avesso do que era, resolvido!

Não chorar mais por "amor"?! Não estar em segundo plano, não passar madrugadas a fio olhando as folhas na parede [breu]. Chega de Perder Vazio, de empobrecer. Deixo-me à margem dos devaneios que me embevecem a alma. Sem regras, no drama!

Meu Ego é aguçado, beijado e cresce ao passo em que recebo olhares nus de compromisso, sem mordaças, calor apenas! Vou ter agora com meus botões, trago café quando voltar!