sábado, 11 de setembro de 2010

Laranja (Tom meio Gadú)

Da janela..
Ombros postos ao encosto de madeira e
o olhar fitando o céu.

E nas mazelas,
suspira a menina em, seu pranto
Emudecido pela beleza do azul.
Até parecem algodão, mas
são apenas nuvens. Ou,
mesmo são algodão.

Cousa essa, sem necessidade de nome
Que dá ao pensador seus melhores acalantos...
Cura as chagas de um simples,
“complexo” coração.
Faz da menina e janela, foto
Para cartão postal.

E lá se vai o tempo, as nuvens
correm com o vento, e o “laranja”
faz ficar um pouco mais.

Ao som de esperanças fica a moça, um pouco mais.
O breu toma conta e, emudece duma beleza, a menina
Da janela.

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