quarta-feira, 9 de julho de 2014

Perdi o jeito, perdi o meio, perdi e ponto. Ando agora procurando o que me faça ser mais que reticente, algo que dê sentido e cor aos dias, algo ou alguém. Isso foi uma pergunta?!
Há pouco vi um livro, vermelho, letras grandes e descomunais frente à capa. Não julguei por isso, pois como no ditado, a primeira impressão vai além do que se vê. Comprei! Surpresa ou não a primeira palavra do prólogo é perdão, já pedi também!
Perdão pelas atitudes, displicência, pelas palavras e até mesmo o que não foi dito. Olho pra trás e vejo os passos largos em que a mudança andou, não sou mais a mesma, minha playlist mudou, já não leio como antes, até o café foi trocado por um shot!Trabalho, responsabilidades, ser gente grande, brincar disso cansa meu perfil, toma meu tempo e stressa! A gentileza já não reflete ao espelho.
Livro embaixo do braço, fones de ouvido, e a esperança de que uma nova estória me distraia. Ando, corro na verdade, ante minha insegurança e medo de todos os dias. Não me acho faz tempo, mas não tenho mais idade para crises existenciais. O cansaço pesa, as costas doem, e é melhor dormir que pensar em coisas sem solução. Um eu sem solução.
Chega disso também! Cansei de escrever.
Desistir é mais fácil?

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